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3 de fev. de 2016

Depoimento da mulher de um consagrado.

   Esta publicação despertou algo em mim...e  não pude deixar de partilhar com os irmãos que por este Blogue passam.



 Mulher de um consagrado...


Jornal Stampa, de Turim (Itália):





O depoimento de quem casou com um Consagrado – “Consagrado um dia, consagrado para sempre!”
O jornal “Stampa” de Turim ( Itália), a propósito de uma série de matérias por ele publicadas a respeito do problema do celibato na Igreja, recebeu de uma leitora uma carta assinada, da qual reproduz em sua edição de 6 de março último os seguintes trechos:
“Pretendo com esta humilde carta responder não aos padres, mas todas as mulheres e moças que tencionam construir sua vida com um deles, ou com um consagrado do Senhor.
“Ele era bonito de maneiras cativantes e eu… não tinha ninguém!
“Agora vivo com ele; não estou mais sozinha… por fora; mas, interiormente, que solidão penosa! que angústia!
“Ele não celebra mais a missa: “está fora”. Mas talvez nunca tivesse se sentido tão próximo do seu Deus como agora. Continua tratando-me com bondade e delicadeza, mas… não pertence a mim, nunca pertenceu. O homem que existia nele era pequeno demais para sobrepujar o sacerdote que estava a serviço de um Senhor tão grande e que não podia ser esquecido.
“Quantas lágrimas derramei! Deus terá em conta minha contínua dor e remorso. Sei que um dia ele irá embora – voltará a seu ministério. Ficarei sozinha; mas a solidão que me sobrevirá será uma benção e, ao mesmo tempo, uma dor de expiação.
“Quisera explicar a todas as mulheres que pretendem imitar o meu erro que entre elas e o sacerdote há um abismo enorme; e chama-se: “mãos consagradas”.
“Ninguém imagina o que significam estas simples palavras. É preciso experimentar para acreditar! Uns dias atrás, estávamos à mesa; ele bebia um pouco de vinho: o mesmo gesto de quem, na missa, está acostumado a beber o vinho, mas com outra 
finalidade! Ontem dizia-me que sonhara com um rebanho debandado, uma ovelha aqui, outra lá, depois acrescentou:
“Pois é, faltam os pastores”. E hoje eu sou apenas a memória do seu pecado.


 Amigas, deixem os padres em paz: eles pertencem à Deus e não podemos lutar contra Deus; cedo ou tarde ele acaba vencendo”

Fonte: Revista HORA PRESENTE, Ano I – Agosto/1969 -Nº.4
Imagem tirada da Internet.



Imagem tirada da Internet. 

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